O acampamento, que existe desde 2009, possui hoje 19 famílias já estruturadas com casas de madeiras, plantação diversa de alimentos e criação de animais, que ajudam no sustento de quem reside no local.
Segundo os acampados, ao amanhecer, eles foram surpreendidos por policias e o proprietário da fazenda Ronda, quando, com intimidações, realizaram o despejo, destruindo barracos e carregando as mudanças em caminhões.
Algumas famílias estão procurando abrigo na casa de familiares, pois não tem para onde ir. Não há diálogo para a retirada de animais e de alimentos que estão plantados nas lavouras, uma grande parte já foi destruída por tratores.
A coordenação do MST no Paraná reforça que os casos de Reforma Agrária devem ser resolvidos em forma de diálogo e não por violência, como tem agido o aparato da Policia Militar no estado. Exigem, ainda, o assentamento para as 10 mil famílias acampadas no estado hoje.