É preciso parar o País. Os patrões foram os patrocinadores do golpe, para esfolarem os trabalhadores livremente, com todo o Poder em mãos. Nesse sentido, é preciso urgentemente uma reação mais violenta ainda contra toda a direita, contra os mesmos golpistas. Fazerem sentir na pele a força de uma greve geral.
A cada manifestação, ato, o movimento deve ser ampliado, deve crescer. Aumentar as categorias de trabalhadores, organizações estudantis, movimentos sociais que aderem às paralisações. É nesse sentido que deve seguir a luta contra todos os golpistas. É com o povo na rua que se derrota a ditadura golpista que estão impondo ao País.
Esses últimos atos nacionais, dos dias 8, 15 e 31 de março, provaram a disposição em lutar contra o golpe. Os coxinhas já fugiram das ruas, com medo da mobilização do povo. O movimento anti golpista cresce vertiginosamente.
Diante do movimento, os golpistas dividiram-se. O governo de Temer está tendo muita dificuldade em aprovar suas medidas no Congresso Nacional. Todas os projetos estão travando no Parlamento, diante da cisão entre os interesses nacionais e internacionais.
É o momento da classe operária, a principal força econômica existente, entrar em cena. Em São Paulo, principal estado nacional, onde está concentrado o maior número dessa força, deve ser o principal local. É necessário, nessa perspectiva, que os metalúrgicos do ABC, berço da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Apeoesp, maior sindicato da América Latina e outros, paralisem todas as suas fábricas, escolas, avenidas, cidades. Parar tudo.
O Partido da Causa Operária convoca todos os seus militantes, simpatizantes e filiados a fazerem parte dessa movimentação. É preciso fazer uma ampla campanha em todos os bairros, escolas, universidades, empresas, fábricas etc. O movimento que está se criando em todo o Brasil precisa dizer claramente: abaixo o regime golpista, anular o impeachment, fora todos os golpistas!