Da mesma forma, os condutores da Baixada Santista, os ferroviários de quatro linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os metroviários também vão cruzar os braços neste dia. Os motoristas e cobradores da capital paulista e outras duas linhas da CPTM vão decidir sobre a paralisação no começo da próxima semana.
Os metroviários foram a primeira categoria a confirmar adesão à paralisação, na semana passada. As linhas 1-Azul, (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda), 5-Lilás (Capão Redondo-Adolfo Pinheiro) e 15-Prata (Vila Prudente-Oratório) ficarão paralisadas o dia todo, a partir da zero hora do dia 28. A categoria já realizou uma paralisação assim em 15 de março.
Hoje foram confirmadas as paralisações das linhas 7-Rubi (Jundiaí-Luz), 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana), todas da CPTM. O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que organiza os trabalhadores das linhas 9-Esmeralda (Grajaú-Osasco) e 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), vão realizar assembleia na próxima terça-feira (25) para definir se aderem à paralisação.
Os condutores da Baixada santista, inclusive de ônibus fretados, também vão paralisar as atividades no dia 28. O transporte coletivo municipal e intermunicipal – realizado por meio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) – das nove cidades que compõem a região vai parar por 24 horas. A região é formada por Santos, São Vicente, Guarujá, Bertioga, Itanhaém, Peruíbe, Mongaguá, Cubatão e Praia Grande.
Na região metropolitana de São Paulo, já estão confirmadas as paralisações dos transportes coletivos municipais e intermunicipais (EMTU) de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Arujá, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Osasco, Ribeirão Pires, São Caetano, São Bernardo do Campo, Santo André, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra e Osasco. Todas as cidades terão paralisação de 24 horas.
Os motoristas e cobradores da capital paulista já indicaram que também vão aderir à greve geral. No entanto, os trabalhadores vão realizar uma assembleia na próxima segunda (24), para definir a posição da categoria.
As propostas do governo Temer são rechaçadas pela maioria da população. Pesquisa Vox Populi divulgada no dia 13 indica que 93% dos brasileiros são contra a reforma da Previdência e 80% contra a terceirização.