Tivemos exemplos mais recentes da abjeta estupidez dos direitistas durante os protestos coxinhas ao longo da campanha golpista que levou à queda de Dilma Rousseff e às reformas enfrentadas hoje pelos trabalhadores mobilizados em defesa de seus direitos e condições de vida.
Com palavras de ordem como “Help! Intervention Miltary Already” e “Somos milhões de Cunhas” (não tem cadeia pra tudo isso), os coxinhas serviram de figurantes para a fraude montada pela imprensa para mostrar “apoio popular” ao golpe. (Os coxinhatos não tinham nada de popular, basta conferir as imagens).
Hoje, sexta-feira (28), o Brasil parou. É a greve geral contra as reformas do governo golpista. Uma greve política contra o programa político da direita de ataques aos trabalhadores em proveito do imperialismo. Um programa político importado e não eleito por ninguém, colocado em movimento depois de uma cuidados manobra para usurpar o governo. A greve é um sucesso, inúmeras categorias pararam. O centro de São Paulo, cidade mais populosa do país, ficou parecendo uma cidadezinha de interior.
Diante do sucesso da paralisação dos trabalhadores em defesa de seus direitos, como férias, estabilidade, aposentadoria etc., os coxinhas voltam a passar vergonha diante de todos. Nas redes sociais, coxinhas enfurecidos acusam os grevistas de serem “vagabundos”. Políticos da direita dizem a mesma coisa usando outras palavras. João Doria, prefeito de São Paulo e político do PSDB, afirma que quem faz greve é quem “não quer trabalhar”.
A proposição “quem faz greve é vagabundo” é uma das evidências mais flagrantes da estultícia dos nazistas, liberais, tucanos e coxinhas em geral. Vagabundo seria alguém que não trabalha. A greve é a paralisação da produção e de serviços, a paralisação do trabalho. Só é possível fazer greve sendo trabalhador. Não tem como alguém que não trabalha paralisar o trabalho. Doria não poderia fazer greve, por exemplo. Assim como nenhum patrão. Se essas figuras grotescas paralisassem suas atividades ninguém perceberia, no começo, e todos acabariam, com o tempo, dando-se conta da inutilidade desses parasitas da sociedade.
Só trabalhador faz greve, vagabundo não tem como fazer greve. O máximo que um vagabundo pode fazer em relação a uma greve é tentar sabotá-la, caso seja um patrão ou um político a serviço dos capitalistas com cargo público. Ou espernear contra a greve, como fazem a imprensa burguesa e os capachos venais de suas redações, ou os coxinhas defensores do capital alheio nas redes sociais.