Elas decidiram marcar uma grande marcha em Brasília para o dia 24 de maio. Antes, haverá outras mobilizações, como a pressão a parlamentares para que votem contra as reformas e atividades nas bases sindicais.
Na última quinta-feira (4), as centrais já haviam se reunido e anunciado a marcha, mas hoje a data foi confirmada.
Elas também já haviam sinalizado a perspectiva de uma nova greve geral "ainda mais forte" do que a de 28 de abril, quando entre 35 e 40 milhões de trabalhadores paralisaram suas atividades, considerada a maior paralisação da história do Brasil.
A possibilidade de uma nova greve geral foi primeiro cogitada pelo presidente da CUT, Vágner Freitas, durante o ato de 1º de Maio em São Paulo.
Segundo o dirigente nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, a central irá discutir desde já com suas bases que se as mobilizações anunciadas para os próximos dias não tiverem sucesso, "vamos fazer uma Greve Geral de 48 horas depois da ocupação de Brasília".
Na última sexta (5), a CUT também divulgou resolução prevendo uma nova greve geral no final de maio ou começo de junho, que pretende ser maior que a de 28 de abril.