Os comitês devem agrupar dezenas, centenas e até milhares de pessoas, organizar a revolta popular latente com uma política clara, combativa, correta para cada passo da luta política dos oprimidos e explorados.
Vários comitês, em cidades espalhadas em quase todos os estados do País, têm uma atuação regular, com reuniões e organização de atividades que agrupam centenas de pessoas, como os Comitê de Luta contra o Golpe de Brasília, de São Paulo, de Campinas, Assis, Marília e Bauru no interior paulista, também os Comitês “volta Dilma” do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, os comitês de luta contra o golpe de Porto Seguro e Salvador, na Bahia e o comitê de Pernambuco na Universidade Federal (UFPE), que protagonizou na semana passada um episódio, que deve ser seguido por todos, ao expulsar os fascistas que tentavam intimidar a esquerda em uma atividade sobre o direitista Olavo de Carvalho. Esses são apenas alguns exemplos de comitês que estão em funcionamento.
Estes comitês, dentre outros, que possuem uma atividade regular, sistemática já agrupam diversos militantes e ativistas da luta contra o golpe. Este é o caminho para derrotar os golpistas, mas é preciso dar um passo adiante, formar centenas e milhares de comitês para agrupar as massas que se deslocam a esquerda em todas as cidades.
O crescimento dos comitês e a luta contra golpe
A crise do regime político criou uma contradição na situação política. De um lado se organiza a reação, com a iminência de um golpe militar, de outro há uma tendência de desenvolvimento à esquerda das massas. A popularidade do governo é absolutamente nenhuma, a maioria da população quer o retorno do governo, ou seja, o povo rejeita veementemente o golpe e o programa dos golpistas. Os comitês servem justamente para organizar e desenvolver esta tendência das massas trabalhadoras do país, dar forma organizada e politicamente coerente à latente rebelião dos trabalhadores.
Os comitês são nesse momento o principal, se não o único, polo de organização e mobilização dos que querem lutar contra o golpe, no momento em que toda a esquerda pequeno-burguesa fecha os olhos para o perigo do golpe militar e faz planos para eleições que não passam de uma ilusão.
Neste momento existem cerca de 70 comitês formados e mais de uma centena em formação, a tarefa do momento é multiplicar enormemente este contingente para estarmos à altura dos desafios da situação política. Na medida em que as massas despertam para a luta política contra o golpe em defesa de seus interesses, os comitês devem formar-se para organizar essa luta e mostrar aos trabalhadores uma perspectiva política na luta contra o golpe de Estado.
A tarefa mais fundamental é a criação dos comitês e a integração de todos os ativistas e militantes que estão na luta contra o golpe nos comitês bem como o desenvolvimento de cada comitê com uma organização de massa.
Participe da luta contra o golpe, forme uma comité de luta contra o golpe na sua cidade.
Entre em contato pelo site: lutecontraogolpe.com