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Terça, 07 Novembro 2017 14:17 Última modificação em Sexta, 10 Novembro 2017 12:14

Operação na Amazônia mostra que militares são terceirizados dos EUA

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País: Brasil / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: Causa Operária

Essa semana ganhou pouco destaque na imprensa golpista um tema que não pode passar despercebido. Um exercício militar será feito na região da Amazônia com participação dos EUA, Colômbia e Peru. Uma base militar temporária, pelo menos em tese, será montada na cidade de Tabatinga, no Amazonas. A cidade brasileira fica às margens do rio Solimões e faz fronteira com a Colômbia e o Peru.

A justificativa dada pelo Exército brasileiro é que se trata de um exercício de ajuda humanitária, chamado de Amazonlog 17. Nem o nome do evento é em português. O General “brasileiro” responsável é Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.

“Nesse exercício, é bom que a sociedade saiba, só quem está armado é o Brasil, que vai dar segurança a essa base. É o país hospedeiro, como nós chamamos. Colômbia, Peru e os Estados Unidos vêm desarmados”, pelo menos foi o que disse o general Theophilo em entrevista para a imprensa golpista.

Segundo o General, uma das justificativas do exercício seria a preparação para um possível crise imigratória. Ou seja, uma onda de imigrantes venezuelanos ou da América Central entrando no Brasil. Porém, esse argumento é infundado quando se observa a posição do exercício no mapa. A cidade de Tabatinga não faz parte da rota de refugiados para o Brasil.

Em outro ponto da entrevista, o General admite a atividade constante dos EUA na Amazônia e no território brasileiro. Mas, diz que no contexto do exercício, essa presença seria boa. “Estando com a gente é muito melhor do que venham secretamente e façam pesquisas no interior na mata como nós vimos muitas vezes, eu que vivi na Amazônia por seis anos. Eles estão controlados e estão colaborando para um bem maior”, acrescenta Theophilo.

Na verdade, todos sabemos quais o interesse dos EUA no Brasil: tomar os patrimônios nacionais e ameaçar países vizinhos. Além disso, não é uma novidade essa postura de capacho do exército nacional e de alguns setores da direita. O fato novo é que tropas e aviões militares dos EUA, até algum tempo atrás, não transitavam livremente pelo nosso território.

O exército brasileiro, que deveria ser o defensor da soberania nacional e do território nacional, é terceirizado. Então, na verdade, eles facilitam a entrada dos maiores invasores e exploradores de países pobres no nosso território.

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