O prefeito sancionou os dois projetos de lei que incluíam as igrejas como “utilidade pública”, mas a secretaria municipal de assitência social já tinha dado parecer contrário à inclusão da igreja Assembleia de Deus Ministério Vida e Luz, mostrando que ela não tinha como objetivo prestar serviços à coletividade de forma gratuita e por isso não poderia receber verbas públicas.
Mas o parecer da secretaria não parece ter tido muita importância para o prefeito que mesmo assim deu o título as três igrejas. Um disparate completo se olharmos que no fundo o título não serve para colocar que o fim de uma igreja deve ser social ou algo assim, mas para que essas igrejas possam financiar seus projetos com verbas públicas.
No mesmo momento em que estamos vendo um caos em todos os serviços públicos do Rio de Janeiro, com até mesmo a RioÔnibus fazendo carta ao prefeito querendo jogar a culpa dos problemas do transporte nos trabalhadores, e que vemos uma grande repressão às religiões de matriz africana e de espaços da cultura negra na cidade, Crivella que quer o dinheiro da população vá para os bolsos dos pastores e para projetos que de social não tem nada, muito pelo contrário, serve para reprimir os que não são considerados dentro dos padrões das igrejas.