O depoimento de Hawilla foi focado em Ricardo Teixeira, presidente da CBF entre 1989 e 2000, e Nicolas Leoz, presidente da Conmebol de 1986 à 2013. Em depoimento, o empresário afirma ter pago para transmitir a Copa América um lance inicial de 1 milhão de dólares, chegando gradualmente até 3 milhões de dólares.
Hawilla detinha o direito de transmitir os jogos desde 1987 e ao renovar os contratos em 1991, afirma ter pago propina para Ricardo Teixeira, para que pudesse renovar o acordo e continuar com os direitos da transmissão.
A Traffic renovou por muitos anos seus contratos, repassando dinheiro constantemente para Ricardo Teixeira, Nicolas Leoz e Julio Grondona, que na época eram aqueles que mandavam na confederação. Com a chegada da Full Play, Hawilla perdeu os contratos, chegando à ir até a África do Sul, para negociar com a Conmebol o direito de voltar a transmitir os jogos.
Segundo o empresário, o acordo com a Full Play havia sido assinado por acordo entre 6 dirigentes, conhecidos como Grupo dos 6 , que era um bloco dentro da Conmebol formado pelos presidentes das Federações de Equador, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Paraguai e Peru.