Essa perigosa medida política do governo golpista de Michel Temer se insere no contexto de seu crescente isolamento político do Palácio do Planalto.
O sucateamento geral da segurança pública em nosso estado, assim como dos transportes, da saúde e da educação faz parte do projeto político de governos totalmente desmoralizados, como são os de Pezão e de Crivella.
O Rio de Janeiro, desde 2013, com a Copa das Confederações, passando pela Copa do Mundo, em 2014, e, culminando com os Jogos Olímpicos, em 2016, vive sob permanentes intervenções militares, as quais resultaram, isto sim, em confrontos dentro de comunidades onde residem pobres e negros, em sua esmagadora maioria, com um trágico saldo negativo de mortos e feridos.
A motivação da presente intervenção militar é eminentemente política, insuflada pela mídia empresarial, capitaneada pelas Organizações Globo, agora já com o auxílio luxuoso da Firjan. Trata-se de proteger o patrimônio dos mais ricos e neutralizar qualquer ação de protesto dos mais atingidos pela violência urbana, isto é, as favelas e bairros mais pobres, na Zona Norte e Oeste.
Com a intervenção militar no Rio de Janeiro, o governo usurpador de Temer pretende esconder o fracasso que é a tentativa de enfiar goela abaixo do povo a pretendida Reforma da Previdência. O Rio de Janeiro, como vitrine nacional, serve de laboratório para as aventuras das viúvas da Ditadura Militar.
Assim, cabe ao povo do Rio de Janeiro tomar em suas mãos a decisão de como deve ser governado nosso estado, construindo a GREVE GERAL rumo ao Poder Popular, e afastando, no seu dia a dia, os arautos do atraso e da barbárie.
Partido Comunista Brasileiro – PCB/RJ