Algumas das falas expressaram esses setores que hoje estão tomando a campanha da Diana como uma luta sua para nessas eleições colocar à frente uma voz que expresse suas lutas cotidianas e se coloque contra esse regime dos patrões.
Claudionor Brandão, diretor do Sindicato de Trabalhadores da USP (Sintusp) e demitido político pelo governo Serra e a reitoria da USP pela sua luta intransigente em defesa da educação pública e dos direitos dos trabalhadores efetivos e terceirizados, expressou em sua fala a luta de mais de uma década pela construção de uma organização revolucionária dos trabalhadores em nosso país. Retomou a trajetória de construção do MRT (Movimento Revolucionário de Trabalhadores), do qual Diana é dirigente, como uma batalha para colocar de pé uma organização com uma estratégia para derrotar o capitalismo.
Outra presença destacada foi a de Silvia Ferraro, ativista do recém fundado MAIS (Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista). Em sua fala, Silvia expressou como o MRT, ao longo de sua trajetória, é uma organização presente em todas lutas mais radicalizadas. Em sua fala também destacou o papel do MRT na esquerda brasileira para pautar a terceirização e precarização do trabalho. Ela também afirmou que hoje é fundamental avançar não apenas na unidade entre as distintas organizações revolucionárias em nosso país, como também no debate estratégico para que possamos confluir para avançar em uma unidade mais profunda para construir a revolução socialista no Brasil.
Maíra Mee, ativista feminista e marxista, ressaltou a trajetória do MRT na luta das mulheres e afirmou a importância da luta dessa organização ao longo de mais de dez anos em que acompanha sua trajetória. Afirmou também que ao estar na Argentina pôde testemunhar no país não apenas a organização das mulheres ali, mas a importante atuação do PTS (organização irmã do MRT na Argentina) nesse processo de luta, e ressaltou sua confiança política na candidatura de Diana, e a importância de ter uma candidatura que se coloque como anticapitalista, o que a diferencia fundamentalmente de todas as demais candidaturas a vereador colocadas.
Christian Castillo, dirigente do PTS e deputado pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores na Argentina (FIT), também esteve presente e em sua fala ressaltou a diferença dos mandatos dos parlamentares da FIT na Argentina, e em particular os deputados do PTS, que atuam sempre com um norte estratégico da independência de classe, colocando seus mandatos parlamentares como uma continuidade direta das lutas que se organizam em cada local de trabalho e estudo, e vendo a conquista dos cargos como um posto de luta, e não como uma oportunidade de ascenso individual dos candidatos.
Além dessas presenças, estivaram outros como Antonio Rago, professor de Sociologia da PUC e Fundação Santo André, e Marzeni, militante do PSOL e da LSR e trabalhador demitido político da Sabesp, pré-candidato a vereador também.
Diana encerrou o ato com uma fala em que conclamava cada um dos presentes a transformar a força presente nesse ato de lançamento em uma força militante, construindo comitês de campanha em cada local de trabalho e região para que a voz dessa candidatura seja a expressão concreta de milhares de vozes anticapitalistas organizadas por suas demandas.
Em breve publicaremos mais informações sobre este lançamento, as falas na atividade e declarações de trabalhadores e jovens presentes.