O governo golpista de Michel Temer anuncia um corte de quase 50% do orçamento das universidades federais e sinaliza qual seu projeto pra educação pública.
A situação das universidades, que já não andava muito bem desde o governo Dilma onde se iniciou os cortes de R$10,5 bi, começa a apresentar sinais de um modelo de precarização que se aprofunda rapidamente no governo de Temer. De braços dados com “Frotas” e a direita golpista, seguem os ataques à educação.
A situação das universidades públicas vem se agravando em passos largos no governo de Temer. Os cortes que já se expressaram nos primeiros dias do governo, afetam contratos, redução de programas, contas das universidades e, sobretudo, a permanência do estudante na Universidade.
Em nota, o MEC informou que a “iniciativa se alinha ao equilíbrio fiscal para que o País saia da crise”. O que não diz a nota do MEC é que os cortes na verdade buscam fazer com que nós estudantes e trabalhadores paguemos pela crise. Como o próprio editorial do Globo, os golpistas seguem o percurso da precarização e privatização do ensino público. Afinal, a direita aponta um caminho onde não se escuta falar em cotas raciais e sociais, e nem da segregação do vestibular, que exclui a maioria dos pobres e negros do sonho de estudar numa federal.
Querem uma universidade cada vez mais sucateada e com o selo do PL "escola sem partido". Precarização e reprimem o pensamento crítico: este é o modelo de educação do governo golpista.