Por meio de contrarreformas neoliberais, os golpistas – como se comprova nos primeiros meses do governo interino Michel Temer –, aprofundarão o ataque aos direitos civis, aos direitos sociais, aos direitos trabalhistas; em suma, buscarão impedir as reivindicações e demandas pela construção de uma democracia de natureza popular.
O coletivo de marxismo21 – cujo trabalho editorial, desde o primeiro momento, denunciou o golpe parlamentar em curso – se solidariza com todas as organizações e entidades que devem se articular e unir suas forças na resistência ao regressismo social e político que os usurpadores buscam impor ao Estado e à sociedade brasileira.
Nesta longa e árdua guerra em andamento, é urgente que o conjunto dos setores democráticos e progressistas ocupe todos os espaços políticos e ideológicos possíveis e crie novas frentes de lutas: nas fábricas, nos sindicatos de trabalhadores rurais e urbanos, nas associações de moradores das periferias, nos coletivos (de mulheres, negros, LGBT, indígenas etc.), nos movimentos de juventude, nas entidades culturais populares, nas escolas, nas universidades, etc.
Com determinação e sem tréguas, impõe-se ocupar, resistir e, sobretudo, lutar por uma democracia popular que apenas será possível com a realização de radicais transformações sociais e econômicas da ordem capitalista brasileira. Para que esses objetivos ocorram, a derrota política e ideológica dos golpistas é uma condição fundamental e decisiva!
Editoria
31 de Agosto de 2016