Milhares de pessoas manifestárom-se hoje (17 de maio) em Compostela, no Dia das Letras Galegas e em defesa do idioma. Os e as manifestantes reclamárom maior presença do galego, ao grito de "Na Galiza, em galego", igual que reclamárom "independência" e "autodeterminaçom" para a Galiza. A manifestaçom partiu passado o meiodia da Alameda compostelana, para atravessar diferentes ruas da cidade no seu percurso para a praça da Quintá, que acabou cheia. Ao longo de todo o percurso fôrom constantes as referências ao processo de exterminaçom que o espanholismo desenvolve contra o galego, com o Partido Popular como cabeça política mais visível através das suas sucursais autonómicas e também da central madrilena.
No ato final da Quintá, houvo intervençons de pessoas como Jurjo Souto, Marcos Maceira (presidente da MNL) ou Mini e Mero, Fran Amil e a Tribo Incomprensíbel, entre outros, alternando-se as intervençons faladas com peças musicais. Saleta Goi, viúva de Manuel Maria, mostrou o seu apoio à manifestaçom através de umha nota, por assistir simultaneamente os atos em Outeiro de Rei, local natal do autor homenageado nesta ediçom.
Dúzias de coletivos aderirom a mobilizaçom, para além da convocante Queremos Galego, juntando-se hoje em Compostela umha grande parte dos coletivos que dia após dia estám na primeira linha de defesa e promoçom de galego.
Unidade reintegracionista
Também houvo sucesso da convocatória reintegracionista, que juntou um bloco numeroso com centenares de participantes ao que aderiram, na meia noite do dia 16, Associaçom de Estudos Galegos, AGAL, Fundaçom Artábria, A Gentalha do Pichel, CS Gomes Gaioso, CS A Revolta, CS Faísca, CS Fuscalho, CS Xebra, CS Mádia Leva, Coletivo Terra, Semente Trasancos, Semente Compostela, Semente Lugo, Erguer - Estudantes da Galiza, Briga e, também, o Diário Liberdade. Sob a frase de Manuel Maria "Gostaria que se utilizasse a ortografia do português, conservando o nosso próprio idioma", o reintegracionismo participou unido nesta convocatória, conseguindo umha forte visibilidade.