Para o ano 2017-2018 há mais cem alunos e alunas a estudarem umha das línguas históricas dessas comarcas - a outra, na parte mais oriental, é o astur-leonês. Som 1,101 estudantes no Berzo e Seabra, guiados por doze docentes em 19 centros de ensino, incluindo a Escola de Idiomas de Ponferrada.
Os centros em que é possível estudar galego no Berzo e na Seabra estám em Cacabelos, Campo Naraia, Carucedo, Corulhom, Cubelos do Sil (incorpora-se este ano com 88 estudantes), Compostela, Ponferrada, Domingo Flores, Toural dos Vaus, Toural de Meraio, Vila Franca e Lubiám. Adicionalmente à cadeira de galego, som ministrados nos centros de primária Educaçom Plástica e umha hora semanal de Ciências Sociais no liceu.
Os dados fôrom fornecidos pola Comissom de Acompanhamento do Programa de Promoçom da Língua Galega, um órgao multilateral com participaçom dos governos autónomos galego e castelhano-leonês, mas som discutidos em parte por entidades sociais de defesa do idioma.
O galego, desprotegido e o programa insuficiente
O crescimento de estudantes acontece nom graças, mas apesar das numerosas dificuldades impostas pola Consejería de Educaçom: o alunado que quer continuar a estudar o seu idioma a partir de 4º da ESO sofre os obstáculos impostos pola LOMQE: tenhem que assistir às aulas fora do seu horário habitual caso a escolham como optativa, o qual denunciam de associaçons de apoio ao idioma galego no Berzo, como O Mego da Escola. Para esta entidade é umha "curiosa circunstáncia" e umha "discriminaçom", e pedem umha "ampliaçom do número de centros que ministram o Programa de Promoçom de Galego no Berzo" para os centros da Veiga de Valcarce, Veiga de Espinhareda, Quilons, Vila de Paus ou Carracedo.
O que as denuncias de entidades como O Mego da Escola deixam claro é, enfim, que o chamado 'programa de promoçom da língua galega' nas comarcas hoje administradas por administraçons autónomas diferentes da galega, neste caso pola Junta de Castilla y León, consiste numha série de medidas de caráter praticamente simbólico e que se mantenhem exclusivamente pola persistente demanda popular nessas zonas. Em realidade, a desproteçom dos direitos lingüísticos dos e das galegas que se exprimem na língua histórica dessas comarcas é quase total do ponto de vista legal, e resulta evidente que o as escassas e dificilmente acessíveis horas semanais de língua galega nom constituem qualquer medida séria para dar um passo em favor da proteçom desses direitos e, muito menos, para deter o recuo no uso de idioma nessa área geográfica.