A massiva contestaçom das famílias galegas à reválida de ressaibo franquista ressuscitada polo Partido Popular na Galiza contrasta com percentagens minoritárioas noutras comunidades autónomas com governos da direita espanhola. O papel destacado das AMPAS de centros públicos da Galiza garantiu o êxito do boicote proposto polas próprias associaçons de pais e maes, bem como polos sindicatos (CIG e STEG, entre outros), e forças estudantis integradas na Plataforma Galega em Defesa do Ensino Público.
Assistimos nestes dias a umha verdadeira emenda à totalidade contra a nova Lei reacionária para o ensino imposta pola maioria parlamentar do PP, que tem cada vez mais problemas para tornar efetiva essa imposiçom, com comunidades autónomas das naçons periféricas rejeitando-a, inclusive com governos do Partido Popular, como é o caso da Galiza.
Segundo ano de boicote bem sucedido
É o segundo ano em que se verifica esse rejeitamento maioritário das reválidas na Galiza. A própria conselharia da Educaçom tivo que reconhecer a significativa contestaçom, mesmo tentando rebaixar a incidência aos 40%, o que já seria umha fatia importante. Contodo, é claro que a participaçom no boicote foi muito maior, tanto no ano passado como no atual, em que as AMPAS avaliam que o boicote terá crescido.
A CIG e o STEG somárom-se à celebraçom do êxito da oposiçom às reválidas, rejeitando o espírito concorrencial que o PP tenciona imprimir à formaçom académica na Galiza já a partir do nível primário. No fundo do caminho, estará a discriminaçom do setores desfavorecidos polo capitalismo, que ficarám fora da corrida polos níveis superiores de formaçom através de constantes peneiras académicas.
Haverá que comprovar se o PP continua a perder influência institucional e a LOMQE cai definitivamente, ou se os governos que podam vir a substitui-lo resolvem finalmente mantê-la, tal como está ou levemente maquilhada. Entretanto, a comunidade educativa galega voltou a demonstrar com factos que rejeita a lei espanholizante, eleitista, privatizadora e discriminadora do PP.