É palpável a reduçom da participaçom do estudantado nom organizado, o qual adoita tomar de forma positiva a convocatória destas assembleias, isto é produto do descenso da conflitividade e organizaçom constante nos centros de ensino e resta pluralidade à convocatória, establecendo a folha de rota sem escuitar nem conhecer as necessidades de boa parte do estudantado.
Se falamos do relativamente pouco clima mobilizatório a nível universitário, isto piora no ensino meio, mas nom sendo neste eido exclusivo desta greve, senom do movimento estudantil galego na sua totalidade. É certo que em greves passadas, como a do 9 de março de 2017. o ensino meio saiu à rua, mostrando o seu interesse e combatividade, mais isto nom se traduziu em configuraçom de estruturas estáveis ou dinâmicas de contato nos IES, ficando em algo puramente conjuntural que nom significou melhora algumha. O Movimento Estudantil Galego segue a tratá-lo com certa passividade nom amossando por agora a madureza suficiente para penetrar no ensino meio ou na Formaçom Profissional.
Para resolver isto, coletivamente, devemos conduzir o movimento estudantil a umha utilizaçom de diversos métodos de mobilizaçom, saindo da exclusividade da greve rotineira e da campanha às eleiçons aos órgaos universitários como pontos fortes dos ciclos de mobilizaçom. Devemos vincular o comum do estudantado de jeito ativo, rachando com o rol passivo de entender a mobilizaçom estudantil como pontual e de acompanhamento de reivindicaçons nem sequer completamente socializadas só saindo às ruas em datas assinaladas, sendo isto fruto da institucionalizaçom e perda de combatividade do movimento, a qual é sabido que nom trai nada possitivo, já que para além do bem que saiam as fotos, estas nom se traduzem em vitórias e melhoras vitais para o estudantado popular galego.
O movimento estudantil da Galiza deve configurar a sua força, potenciando a sua autonomia econômica, organizativa, mediática e corrigindo as suas eivas excessivamente abstratas para chegar ao cenário que todas procuramos de organizaçom e mobilizaçom constante dos nossos centros de ensino, tem que seguir a atuar de forma unitária nestes espaços, debatendo e construindo, entendendo as necessidades do estudantado, atuando a favor deste e nom de dinâmicas organizativas, de parte ou de senso institucional, sendo as mesmas o principal cancro e origem do fracasso, inimigas dum movimento estudantil efetivo, combativo e transformador.
*Omar Lourés Lamas é estudante de Ciências Políticas e militante do Movimento Estudantil Galego.