As pessoas vitimadas polo processo repressivo contra a utilizaçom do espaço da sala Iago em Compostela tivêrom que declarar-se culpáveis os esperpénticos factos atribuidos pola polícia espanhola contra elas e eles. A razom foi a estratégia, tam frequente, de pressom da promotoria, exigindo cadeias superiores aos três anos, mas ao mesmo tempo oferecendo um acordo que evitasse a entrada no cárcere, mas só caso as e os argüidos "admitissem" a sua "culpabilidade". Assim, as três pessoas para as que eram exigidos três anos de prisom, receberám 18 meses e nom terám que entrar num dos truculentos centros penais espanhóis - que, aliás, recebem inúmeras denúncias de maus-tratos e torturas.
Perante a falta de garantias do sistema de 'justiça' do regime espanhol, os e as utentes da previamente abandonada sala Iago em 2011 decidirom ceder às veleidades da promotoria e nom passar por um processo judicial de incerto final. Entre as exóticas arcusaçons contra os e as ativistas, destaca a classificaçom de lixívia e sabom como "explosivos", por cuja posse duas das pessoas vitimadas fôrom acusadas. Também merece mençom o caso do jornalista que no dia do desalojo policial informava da Sala Iago, quem finalmente rompeu o acordo com a promotoria e declarou estar a desenvolver o seu trabalho no local.
A defesa, independentemente do acordo, explicou que houvo inexistência de provas. Entretanto, os agentes policiais nom conseguirom oferecer um depoimento coerente que explicasse como era vigilada a zona ou como foi a entrada de efetivos ao local.
O julgamento de dia 13 foi acompanhado do exterior da corte compostelana por um grupo de manifestantes, em apoio às pessoas perseguidas polo regime espanhol.
Jornada solidaria com as encausadas
Será no dia 16 de marco no CSOA Escárnio e Maldizer, na capital galega, com o programa a seguir:
20:00h — Palestra informativa
21:30h — Concertos:
bigote mix e convidad*s
leo e arremecaghona
Sapoconcho sem poncho