A diretriz político-repressiva parte dos sucessivos governos espanhóis, que pretendem limitar a expressom simbólica galega aos contornos do escudo católico oficial sobre o pano branco e a faixa azul.
Entretanto, os movimentos sociais e políticos que na Galiza defendem o direito de autodeterminaçom com posiçons de esquerda popularizárom no último meio século a bandeira da República da Galiza: pano branco, faixa azul celeste e estrela vermelha de cinco pontas ao centro.
A sua presença é habitual em todo o tipo de espetáculos, apesar da teima da polícia espanhola em perseguir quem a exibe. Até agora, a Junta da Galiza (em maos do direitista Partido Popular) ficou fora do debate, mas a sua atual secretária geral para o Desporto, Marta Míguez, acabou de quebrar a “neutralidade”, alinhando explícitamente com a estratégia de perseguiçom de bandeiras da República da Galiza nos estádios de futebol: “nom é o seu contexto”, “podem ofender outras pessoas que pensam diferente”, “podem incitar à violência, ao terrorismo”...
A reacionária dirigente do PP rejeita assi a bandeira com que centenas de milhares de galegos e galegas se identificam há décadas. “O político, a ideologia, nom deve levar-se aos estádios”, afirmou, dando carta branca às constantes atuaçons policiais requisando bandeiras e multando e expulsando pessoas por exibirem a bandeira da República da Galiza nos estádios do nosso país ou da vizinha Espanha.
Depois dirám que "governam para todos"...