Incrementa-se a precariedade laboral por causa da cada vez maior rotaçom e temporalidade
O número total de pessoas desempregadas na Galiza foi, no mês de agosto, de 181.125: 0,41% menos que no mês de julho. Porém, esta descida sazonal do desemprego registado, habitual no mês de agosto, foi este ano inferior ao de anos anteriores. Os dados constatam ainda a enorme rotaçom e escassa duraçom dos contratos registados e denotam que nom houvo nengumha mudança estrutural no mercado laboral, que continua a depender do “puxom” do turismo.
O desemprego desceu, como costuma acontecer no mês de agosto, mas em tam só 746 pessoas desempregadas menos. Um ritmo muito inferior a anos anteriores, em que essa descida ultrapassava sempre os 1,2%. Essa ralentizaçom na queda do desemprego verificou-se em todos os sectores; assim, na Indústria o desemprego baixou 0,13, quando sempre estivo descendo mais de 1%; em Construçom desceu 2,4, quando o ano passado foi de 3,7% e em Serviços, porém, a queda foi de um inexpressivo 0,01%, quando o ano passado tinha sido de 0,8%.
Temporalidade
Esta descida do desemprego estivo acompanhada de um incremento da inscriçom à Segurança social, que em média soma 2.293 novas pessoas filiadas, o que contrasta com o forte incremento da contrataçom, já que se registárom 95.720 novos contratos, atingindo-se um novo recorde de contrataçom no mês de agosto.
Deste total de contratos registados, 78% fôrom no sector serviços e tam só um 5,7 sob alguma modalidade de contrataçom indefinida. O secretário geral da CIG, Paulo Carril, alerta do perigo de que se consolide “um mercado de trabalho assente na exploraçom e no empobrecimento da classe trabalhadora, derivado da reforma laboral” e considera que isto pom em evidência “o insucesso das políticas de Feijó, incapazes de criar emprego no país”.