A morte de Bautista Álvarez chega aos seus 84 anos, após toda umha vida dedicada ao seu partido, a UPG, que onte anunciou a lutuosa notícia e lembrou a sua trajetória de "lucidez, determinaçom e coerência até o final".
Organizador clandestino nos anos 60 e 70, fijo parte do Comité Central da UPG desde o momento em que passou de ser "Frente" a "Partido Comunista Patriótico", vivendo a prisom e a repressom em tempos do franquismo. A partir dos anos 80, tivo umha especial dedicaçom ao trabalho institucional como deputado autonómico nas fileiras do BNG, entre 1989 e 2005. Antes disso, tinha sido privado da condiçom de deputado, junto a dous companheiros do BN-PG, por se recusarem a jurar a constituiçom espanhola de 1978.
A UPG acabaria por assumir a sua integraçom no sistema surgido do franquismo e, apesar das cíclicas cisons de coletivos críticos, mantivo-se até hoje como principal organizaçom autodefinida como "comunista" na Galiza contemporánea. Responsável pola orientaçom federalista do nacionalismo galego, e após um período de importante introduçom eleitoral com X. M. Beiras como cara visível e o próprio Álvarez como referente mais veterano, a grave crise do próprio BNG nos últimos anos levou Beiras e um importante setor à direita a abandonar o Bloque.
Bautista Álvares, entretanto, passou a presidir a Fundaçom que leva o seu nome, e que publicou a sua obra completa em três volumes, até a renúncia, nos últimos anos, à presidência da entidade, manifestando discrepáncias com a linha do seu partido.