Falta de previsom e de meios dérom ao prolongamento do verao em setembro e outubro um novo impulso à queima das florestas galegas, onde só neste mês de outubro já se registárom 235 fogos postos.
Enquanto o presidente Feijó e o seu Executivo olham para Madrid e fam os coros do governo espanhol contra a Catalunha, na Galiza nom param de queimar-se mais e mais superfícies florestais, aumentando o número de incêndios em 135% em relaçom à média dos meses de outubro.
Som, ao todo, mais de 2.000 hectares queimados, 800 das quais no Parque Natural do Jurês. Se vêm o sueste do País é o que mais arde, registam-e incêndios um pouco por toda a Galiza: Carvalhinho, Vilarinho de Conso, Maceda da Límia, Folgoso do Courel, Chantada, Ponte Vedra, Cervantes, Silheda... umha conta sem mais fim à vista que a chuva que nom chega, segundo denuncia o pessoal anti-incêndios.
Segundo o pessoal da empresa encarregada da extinçom de incêndios, Seaga, os fogos generalizam-se em pleno fim dos contratos laborais e com a junta "a olhar pola janela para ver se para de chover", em diáfana metáfora sobre a atitude negligente do executivo do PP. Umha situaçom "descontrolada" que também a CIG denunciou, pondo-a em relaçom com a supressom de trabalhadoras e trabalhadores no sector, ficando só 50 postos do operativo do verao.