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Diário Liberdade
Quinta, 07 Dezembro 2017 16:20 Última modificação em Terça, 12 Dezembro 2017 15:17

Pseudociência, um risco para a saúde pública: Lídia Senra leva o movimento anti-vacinas ao Parlamento Europeu

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País: Galiza / Institucional, Saúde / Fonte: Diário Liberdade

A europarlamentária galega pertence ao grupo espanhol de Izquierda Unida no Parlamento Europeu. Senra assegura que as vacinas podem "provocar a morte", sem referênciar a fonte dessas informaçons, e de idêntica maneira diz que "nom se pode demonstrar" a sua "segurança". É por isso que qüestiona as políticas de saúde pública de vacinaçom obrigatória, que evitam a expansom de doenças contagiosas, para confrontá-la com o suposto direito individual a prescindir (e fazer prescindir as pessoas dependentes de um/ha próprio/a, como crianças) de dito tratamento preventivo.

Na sua pergunta, formulada originalmente em espanhol em finais de agosto de 2017, a europarlamentária galega Lídia Senra (alegadamente de esquerdas, mas prescindindo polos vistos das fundamentaçons científicas em que precisamente a esquerda baseou históricamente o seu discurso) explica que:

As vacinas contenhem alumínio, esqualeno, antibióticos e polisorbato, entre outros componentes. Ainda tenhem efeitos colaterais, contraindicaçons e muitos efeitos secundários e adversos que podem aparecer após a vacinaçom, chegando nalguns casos a provocar a morte.

1. Nom considera a Comissom que seria preciso garantir que as famílias e o pessoal sanitário recebam informaçons sobre todos os efeitos secundários que pode gerar cada componente das vacinas, que as vacinas estejam sujeitas ao inquérito pré-vacinal elaborado polas Ordens dos e das Médicas e que se estabeleça o consentimento informado? 2. Nom considera a Comissom que nengum Estado membro deveria obrigar a populaçom a submeter-se a umha prática de risco e que a vacinaçom nom deveria ser obrigatória em nengum Estado, dado que ninguém puido demonstrar a segurança das vacinas?

A resposta só chega em 20 de outubro deste ano, da mao do Sr. Andriukaitis no nome da Comissom:

1. As vacinas unicamente som autorizadas após a sua qualidade, segurança e eficácia fossem avaliadas e se chegasse à conclussom de existir um equilíbrio positivo entre riscos e beneficios relacionados com o seu uso. Após a autorizaçom, todos os medicamentos, vacinas incluídas, som submetidos a umha fiscalizaçom pós-comercializaçom, da parte do titular da autorizaçom de comercializaçom e das autoridades competentes. Esta fiscalizaçom inclui a análise de qualquer informaçom nova em matéria de segurança. Os indícios de riscos som notificados a nível da UE e som avaliados pola Agência Europeia de Medicamentos; em caso necessário, adoptam-se as medidas regulamentares.

Tal como para todos os medicamentos autorizados, no resumo das caraterísticas das vacinas, destinado aos profissinais da saúde, e no prospecto, destinado aos doentes, fornece-se informaçom sobre a segurança e eficácia do seu uso, inclusive efeitos secundários e contraindicaçons.

2. A vacinaçom continua a ser a intervençom preventiva de saúde pública mais eficaz para proteger a populaçom frente a um grande número de doenças contagiosas. A competência em matéria de políticas de vacinamento e a sua organizaçom pertence aos Estados membro da UE. A Comissom expressa a sua disposiçom a suportar a cooperaçom entre os Estados membro em relaçom com os programas nacionais de imunizaçom e tem a intençom de apresentar um plano de açom para ajudar os Estados membro a melhorar a cobertura da vacinaçom. A Comissom promove o diálogo e a comunicaçom sobre a base científica da eficácia e a segurança das vacinas, com o fim de aumentar a transparência das medidas de saúde pública correspondentes.

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