O aumento supom mais 2,63% do que já existia em dezembro, o que significa um maior aumento do que se deu na média espanhola (1,87%). O número de pessoas desempregadas na Galiza é de 189.886.
A precarizaçom do emprego identifica-se também com umha significativa queda das filiaçons na Segurança Social, de quase 12 mil pessoas só nesse mês, numha aparente contradiçom com o elevado número de contratos assinados, que atingiu os 80 mil. Porém, o carácter temporário dos mesmos atingiu umha elevada percentagem de 90% (73.000).
O discurso da “recuperaçom económica” dos governos direitistas da Galiza e do Reino de Espanha deparam com umha emenda apresentada nom pola oposiçom parlamentar, nem polas organizaçons operárias... mas pola própria realidade sociolaboral galega. Isto nom apenas polo aumento do desemprego (habitual em janeiro), mas também e sobretodo na perda de filiaçons à Segurança Social.
A liquidaçom do poder económico dos salários expressa-se em diferentes fenómenos consolidados na sociedade galega, como a referida temporariedade, mas também no aumento da pobreza e das prestaçons nom contributivas para pessoas que nom conseguem rendimentos suficientes para aceder a pensons suficientes, ou que nom trabalham nem tenhem perspetivas de o fazer.
A evoluçom económica da Galiza, tal como noutros países da nossa área, confirma a tendência ao incremento da exploraçom da força de trabalho, como principal recurso da burguesia para tentar conter a queda da taxa de lucro verificada durante a última crise. A escassa intensidade das luitas de classes estám a possibilitar a estratégia do capital, precarizando extremamente nas condiçons de trabalho e mantendo altos índices de desemprego.