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Diário Liberdade
Sábado, 18 Junho 2016 15:36 Última modificação em Quarta, 22 Junho 2016 03:07

Mobilizaçons este domingo em toda a Galiza, contra a guerra e as fronteiras, em apoio às pessoas refugiadas

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País: Galiza / Migraçons / Fonte: Diário Liberdade

Formada por mais de 70 coletivos sociais de todo o tipo, a Rede Galega em Apoio às Pessoas Refugiadas volta a sair às ruas neste domingo, desta vez de maneira descentralizada em cidades e vilas da Galiza.

A palavra de ordem comum é 'Nom às guerras. Rachemos as fronteiras' e as mobilizaçons vam decorrer na Corunha, Guarda, Compostela, Ferrol, Lugo, Ourense, Ponte Vedra e Vigo.

A exigência de roteiros legais e sem condiçons para o acesso à Europa; o cumprimento dos convénios internacionais em matéria de asilo e refúgio; a profunda revisom da política migratória europeia; e o respeto polos direitos humanos das pessoas empurradas a fugir da guerra, a violência e a fame som as reivindicaçons desta jornada mobilizadora.

Eis as localidades, horários e lugares de encontro:

Corunha: 19 de junho, ás 12 horas, no Orçám.
Guarda: 18 de junho ás, 20 horas, na Alameda.
Compostela: 19 de junho, ás 12 horas, na Alameda.
Ferrol: 19 de junho, ás 12 horas, na Porta Nova.
Lugo: 20 de junho, ás 20 horas, na sede da Junta
Ourense: 20 de junho, ás 20:30 horas, na Subdelegaçom do governo espanhol
Ponte Vedra: 19 de junho ás 12 horas, na praça da Peregrina.
Vigo: 19 de junho ás 11:30 horas, na Doblada

Mais desenvolvidas, estas som as reivindicaçons da Rede:

Que se reveja em profundidade a política migratoria e exterior européia. O modelo da Europa fortaleza está a dilapidar milhons de euros numa sinistra infra-estrutura de vigiláncia, disuasión, controlo, intimidaçom e violência enquanto elude qualquer gestám global que priorize a vida das pessoas. Só abandonando a atual política exterior baseada no lucro imperialista que vulnera a soberania dos povos e caminhando para uma outra centrada na cooperaçom e na luita contra as desigualdades, poderemos cortar raiz das crises migratorias e atuar de maneira solidária perante os seus efeitos.

Alargar e agilizar o sistema de asilo para as pessoas que já estám no Estado espanhol e Galiza que actualmente estám pendentes de ser atendidas, mediante o reforço do Escritório de Asilo e Refúgio do Ministério do Interior e de pessoal devidamente formado nas Escritório de Imigraçom, para conseguir umha maior agilidade nas entrevistas de petiçons.

Que as administraçons assumam que som elas as responsáveis por garantir os direitos das pessoas refugiadas e promover a sua autonomia. Isso significa que haverá que promover a sua integraçom facilitando alugueres de pisos, garantido o acesso ao sistema educativo e sanitário, através da mediaçom linguística, etc.

Que a Junta de Galiza ponha a disposiçom das pessoas migrantes e refugiadas recursos que também beneficiem ao conjunto das pessoas em situaçom de pobreza e/ou exclusom: recursos sanitários, de reforço escolar e educaçom inclusiva plena, de traduçom, de integraçom e mediaçom, etc. Para isso, ademais de incrementar os escassos recursos existentes, haverá que promocionar a formaçom entre as pessoas que os atendem e assegurar a coordenaçom com os já existentes.

Que se recuperem os fundos de cooperaçom e os programas de atençom à populaçom de origem estrangeira prévios aos recortes, imprescindíveis para melhorar a situaçom nos países de origem e a construir uma sociedade justa e cohesionada.
No manifesto da Rede, encontram-se todas as demandas.

As vias de entrada a Europa

Hoje, as vias de entrada à Europa som dos lugares mais perigosos do mundo. Desde abril, confirmou-se a morte de 881 pessoas por estas vias e o desaparecimento no mar de outras 1.044. De muitas outras, nunca se saberá nada. Nas vias de entrada à Europa morrem pessoas por muitas causas. Afogamento, assassinatos, suicídios, doenças curáveis, desnutriçom, esgotamento, atropelamentos, incêndios... Isto sucede na Turquia, mas também na Grécia, em Ceuta e Melilha, em Calais e até na Noruega. As vias de entrada à Europa, em lugar de serem um caminho seguro para a liberdade, convertêrom-se num funil criminoso onde nom existem passagens seguras e as pessoas se veem empurradas para a roteiros perigosos nas que som vítimas de abusos, violaçons, extorsons, etc.

Desde novembro de 2015, quando se ativou o sistema de recolocaçom, até hoje, o Estado espanhol acolheu 126 pessoas, na sua maioria da Síria e Iraque, que entrárom através da Grécia, principalmente, e de Itália. A Galiza nom recebeu nengumha destas pessoas.

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