Ocupam-se as ruas da capital, berra-se que Galiza é umha naçom com os direitos fundamentais conculcados por parte do Estado Espanhol, e celebra-se que mália todo aqui estamos, que resistimos, mil vezes resistimos no dia a dia, e construímos naçom desde o quotidiano, e somos povo.
De ceivar ocupamos as ruas com raiva e amor a partes iguais, particularmente o dia 24 com a convocatória da já tradicional Cadeia Humana pola Liberdade, máxima expresom da tenrura e a força da solidariedade; as pessoas agarradas, mão com mão. Nom por acaso o coraçom é um órgão do tamanho dum punho, latejamos juntas e percorremos as ruas da Compostela histórica de mãos dadas.
Também queremos contar com as tuas mãos! às 18:30 do 24 de Julho na praça de Galiza. Nom estaremos todas, porque as presas sempre faltam, e é por isso que estám mais presentes que ninguém: Exigimos a repatriaçom das independentistas presas, a suspensom das estratégias de extermínio carcerário e a liberdade de quem se encontram desterradas por participarem no processo de emancipaçom nacional e social da Galiza.
Ademais, visibilizamos as ilegitimidades e até as ilegalidades que acontecem nas prisons espanholas: dispersom, humilhaçons, restriçons e maus tratos, etc.
A aposta pola solidariedade imparável é irreversível
Desde a anterior cadeia humana o povo galego tivo que enfrontar de novo infames e numerosos processos repressivos, entre os que destacam as detençons com traslado a Madrid de nove pessoas dentro da político-policial operaçom Jaro, processo ainda aberto que supom a ilegalizaçom de facto de umha organizaçom estritamente política, Causa Galiza, e com atividade pública. O argumentário judicial, que chega a empregar como acusaçom a celebraçom de homenagens aos Mártires de Carral é do nível das ditaduras mais evidentes. Decorrerão 365 dias desde a anterior Cadeia Humana e mais umha independentista galega passou polo banquinho da Audiência Nacional, poucos dias atrás Raul Agulheiro foi condenado a sete anos e meio de prisom. E ainda dúzias de sançons económicas e curtes cada vez mais agressivo de liberdades, da lei anti-terrorista à lei mordaça é óbvio que no atual regime político a repressom é inerente às reivindicaçons embora a solidariedade também se gera nos momentos mais difíceis.
A repressom golpeou, mas a solidariedade empapou cada golpe, cada sançom, cada encerro em prisom. Centos som as pessoas que se implicam de forma quotidiana na luita pola justiça social e pola soberania do País, e centos som também as que dam arroupo e tecem redes de apoio arredor das retaliadas. Muitas mãos som precisas!
Vemo-nos na Cadeia Humana, dia 24 às 18:30 na Praça de Galiza de Compostela.
Contra as suas cadeias de ferro e injustiça as nossas cadeias de mãos, cheias de força, humanidade e cisalhas!
A nossa solidariedade é imparável!