Os trabalhadores galegos continuam a cobrar menos do que os espanhóis. O custo salarial por mês é de 1.640,63 euros, face aos 1.943,01 do conjunto estatal. Quer dizer, 300 euros menos.
Segundo os dados que publica nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), o custo salarial na Galiza, nom já por trabalhador e mês, mas por hora efetiva, foi de 12,02 euros, 1,2% menos.
Entretanto, o custo laboral por trabalhador e mês alcançou até junho os 2.232,73 euros, após cair 0,5% em variaçom interanual. No conjunto do Estado, esta quantia ascende a 2.589,08 euros.
De outra parte, o custo laboral por hora efetiva para os trabalhadores galegos é de 16,36 euros, o que supom umha diminuiçom de 1,9% a respeito do segundo trimestre de 2015.
Os outros custos por trabalhador e mês situárom-se em 592,10 euros, 2,5% menos, e fôrom de 4,34 euros por hora efetiva, o que significa umha queda anual de 3,8%.
JORNADA LABORAL
A jornada laboral da Comunidade Autónoma da Galiza, em forma de horas por trabalhador e mês, ascendêrom 151,3 na Galiza: 136,4 efetivas e 15,4 nom trabalhadas.
A tempo completo ou full time, fôrom 169,1 horas, 152,1 delas efetivas e 17,5 nom trabalhadas, enquanto a tempo parcial ou part time a distribuiçom das 87,7 horas é de 80,2 efetivas e 7,8 nom trabalhadas.
Por último, a Galiza registou no segundo trimestre 8.332 vagas, o que implica um incremento de 11%, segundo os dados do INE.
DADOS ESTATAIS
Em geral, no Estado espanhol, o custo laboral meio por trabalhador e mês (que inclui as remuneraçons e as descontos à segurança social) ascendeu a 2.589,08 euros no segundo trimestre do ano, o que significa umha queda de 0,1% a respeito do mesmo período de 2015, informou nesta sexta-feira o Instituto Nacional (espanhol) de Estatística.
Com este corte interanual, o custo laboral encadeia dois trimestres consecutivos em negativo depois de cair 0,2% no primeiro trimestre.
O custo laboral é composto do custo salarial e dos outros custos. No segundo trimestre do ano, o custo salarial (que compreende todas as remuneraçons, quer em dinheiro, quer em espécie) subiu 0,1% em relaçom ao segundo trimestre de 2015, situando umha média de 1.943 euros por trabalhador e mês.
Os outros custos (custos nom salariais) atingírom no segundo trimestre os 646,07 euros, com umha queda interanual de 0,6%. A componente mais importante dos outros custos som os descontos obrigatórios à Segurança Social, que totalizárom 585,96 euros, 0,5% menos do que no segundo trimestre de 2015.
O segundo elemento importante dos outros custos som as perceçons nom salariais, que nom experimentárom variaçom devido a que a queda das prestaçons sociais diretas (indemnizaçons por despedimento e prestaçons complementares à Segurança Social pagas polo empregador) se viu compensada com o aumento das outras perceçons nom salariais (indemnizaçons por fim de contrato, pagamentos compensatórios, roupa de trabalho, etc.). Por sua vez, as subvençons e bonificaçons, também incluídas nos outros custos, aumentárom 5,8% em taxa interanual.
A jornada média pactuada no segundo trimestre foi de 34,3 horas por semana, ainda que a jornada com efeito trabalhada tenha sido de 31,4 horas após descontar as horas perdidas em média semanais (3 horas, a maioria por férias e dias feriados) e somar as horas extraordinárias. O custo laboral por hora efetiva retrocedeu 3,9% em taxa anual, até os 18,95 euros.
O INE informou ainda de que no segundo trimestre se registárom 75.852 vagas de emprego, das quais 90,4% pertenciam ao sector serviços. Nom obstante, Estatística frisou que a maioria das empresas perguntadas afirmárom que nom havia vagas por preencher, porque nom necessitavam trabalhadores adicionais para o período abril-junho de 2016.