[Anisio Pires*] A vitória contundente do Presidente Nicolás Maduro no dia 20 de maio inaugura o novo ciclo da rebeldia popular dos povos. Por isso está sendo atacada. Não procurem outras explicações falsas baseadas em supostas “fraudes”, “crises humanitárias” e “ditaduras”. Não é estranho que estas acusações sejam invocadas pelos mesmos que promoveram e avalizaram ditaduras sanguinárias no mundo inteiro e que têm gerado com suas invasões, não só verdadeiras crises humanitárias, senão as provas mais assustadoras do caos e do horror que é capaz de produzir a barbárie imperialista do século XXI?
[Gerardo Rojas, Tradução do Diário Liberdade] O que deve-se defender e aprofundar no novo período de governo de Nicolás Maduro.
[Dayron Rodríguez Rosales] Guerra econômica, sabotagens, baixos preços do petróleo, sanções internacionais e violência política. Qualquer presidente antes da chegada de Hugo Chávez no Palácio de Miraflores teria sucumbido alguns dias depois perante um ataque semelhante ao experimentado pelo governo de Nicolás Maduro dia a dia.
Foi realizada nesse domingo, 20 de maio, mais uma eleição presidencial na Venezuela. O atual presidente, Nicolás Maduro, foi o vencedor, com cerca de 67,7% dos votos (mais de 6,2 milhões de votantes), seguido por Henri Falcón, com 21%, e Javier Bertucci, com 11%. A eleição contou com a participação de 46% do eleitorado. É uma vitória incontestável do governo Maduro, que atesta o desejo dos venezuelanos pela manutenção e ampliação das conquistas sociais obtidas pela Revolução Bolivariana.
[Guillermo Cieza*, Tradução de María Fernanda Arias Godoy] O povo venezuelano tem realizado alguns fatos que o convertem em um país excepcional. Parece que foi o único caso onde um povo na rua derrotou um golpe de Estado.
[María Alejandra Díaz*, Tradução de Anisio Pires] A vitória do dia de 20 de maio marca um ponto de inflexão na tentativa de demolição do modelo de justiça social, legado de Hugo Chávez, o Comandante de consciências. Ocorreu uma reação popular de uma elevada dignidade fora de todo cálculo político eleitoral. O povo se subtraiu ao abuso de seu corpo e do seu espírito, negando-se a ser canibalizado. Fracassou a tentativa de quebrar o amor a Chávez. Os pragmáticos foram sacudidos pela resistência do povo em ser manipulado como cobaia. Apesar do ataque da oligarquia comercial, o bloqueio externo e o ódio colombiano, não conseguiram aniquilá-lo, reduzi-lo, calculá-lo, modificar sua natureza rebelde e telúrica. Somos uma anomalia amorosa subversiva!
Apoiando Maduro, o povo venezuelano segue fiel ao sonho libertador do Niño Arañero [como é apelidado Hugo Chávez, NT]. Não adiantaram de nada os milhões de dólares que gastaram os intervencionistas e as oligarquias latino-americanas em propaganda e midiatização, tentando desacreditar a inteligência natural, a dignidade e a Memória Histórica do povo venezuelano que não se deixa enganar com as artimanhas dos conspiradores.
[Caio Clímaco, de Caracas*] A cobertura que os grandes meios de comunicação fazem sobre as eleições na Venezuela apresenta uma visão segundo a qual se busca construir no imaginário coletivo das pessoas a ideia de que nunca se oferecem garantias nos processos eleitorais realizados no país. Não por acaso, dissipa-se de forma rápida e massiva na imprensa internacional uma narrativa bastante semelhante às ideias centrais contidas nos pronunciamentos de Mike Pence, vice-presidente dos EUA, no sentido de se criar um clima de desconfiança com relação ao processo eleitoral venezuelano.
[Anisio Pires*]A Venezuela realizará neste dia 20 de maio sua eleição de número 24 em seus 19 anos de Revolução Bolivariana. Isso significa o quê? Que temos nos somado às conquistas democráticas feitas por outras revoluções ao longo da história, mas que coube a nós ir além. Acabamos nos tornando a revolução mais democrática que já tenha existido. Não há no mundo um processo revolucionário que tenha conseguido reunir esta combinação virtuosa de conquistas políticas e sociais. À participação protagônica de nosso povo temos acrescido um conjunto de soluções democráticas reais que os capitalistas jamais foram capazes de atender, enquanto se dedicam a chamar de “ditaduras” os governos que põem em xeque toda sua hipocrisia de violência, exploração e exclusão.
O Diário Liberdade, em parceria com a página de Facebook Estudando a Venezuela, estreiou ontem (10) o programa Conexão Caracas, ao vivo da capital venezuelana.
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