A participação protagônica da cidadania em temas políticos na Venezuela é plena, e vem sendo assim desde o processo de transformação iniciado no Conselho Nacional Eleitoral (CNE), afirmou nesta quinta-feira a presidenta do organismo, Tibisay Lucena.
Mais de 70% dos recursos contemplados no Orçamento da Nação 2018, que será entregue para a Assembleia Nacional Constituinte nos próximos dias, se destinam ao investimento social, anunciou nesta quarta-feira o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
[Eduardo Vasco] A população venezuelana saiu às ruas para votar nos membros da Assembleia Nacional Constituinte no último domingo, 30 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral, órgão máximo que organiza e fiscaliza as eleições na Venezuela, confirmou a participação de 8.089.320 votantes, o que representa 41,53% do eleitorado venezuelano. Isso, mesmo com o voto não sendo obrigatório.
Hoje, uma vez mais, o povo venezuelano expressará e colocará em prática a sua soberania. Desde o advento do tenente-coronel Hugo Chávez na Presidência, em 1999, e, sobretudo, após o acolhimento, na Constituição do país, de princípios políticos convergentes com a interação entre mecanismos de representação e de participação política popular direta, no mesmo ano, seguidas têm sido as consultas à população, acerca das decisões e dos destinos nacionais.
Foi através de Hugo Chávez que o povo venezuelano voltou a escutar depois de muitos anos a palavra imperialismo, mas não como um simples conceito etimológico, mas desde uma perspectiva política que marcaria um dos grandes desafios da Revolução Bolivariana: a luta anti-imperialista.
O povo revolucionário lotou nesta quinta-feira a avenida Bolívar, em Caracas, como parte do encerramento da campanha eleitoral para a eleição dos integrantes da Assembleia Nacional Constituinte no próximo domingo.
O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou neste domingo sua disposição a medir a força política com a oposição, através dos votos.
[Anisio Pires*] O bombardeio midiático construído sobre as dificuldades reais, embora induzidas, que se vivem na Venezuela (violência, escassez de produtos e inflação) tornou o nosso país o laboratório mundial da “pós-verdade”.
[Anisio Pires*] No domingo 16 de julho aconteceu na Venezuela um fato histórico. Depois de mais de um ano de guerra econômica (inflação disparada e falta de produtos básicos) e de mais de três meses de ataques terroristas em várias cidades do país, o povo venezuelano participou de forma massiva de um ensaio eleitoral de caráter técnico que não era obrigatório! E no qual a rigor não estava se decidindo nada do ponto de vista concreto.
[Anisio Pires*, Tradução de Eliane Silveira] Para começar, o plebiscito que a oposição venezuelana pretende realizar no domingo, 16 de julho, não tem nada de novo. Como manobra já tinha sido usada no país, em 1957. Por quem? Pelo ditador Marcos Pérez Jiménez. Várias décadas depois foi usado também, no Chile, em 1988, pelo ditador Augusto Pinochet. Quanta coincidência, não é mesmo?
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