Vários países não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) se comprometeram no sábado em Viena a diminuir sua extração em 558 mil barris diários.
Conquanto a cifra seja inferior aos 600 mil barris previstos, o ministro venezuelano de Petróleo, Eulogio del Pino, considerou que se trata de um acordo histórico que deve permitir equilibrar o preço entre os 50 e 60 dólares o barril para 2017.
Dessa forma, somaram-se à iniciativa dos membros da OPEP que acordaram no dia 30 de novembro cortar a extração diária do combustível em 1,2 milhões, o qual poderia estimular ainda mais os valores e equilibrar o mercado.
Sob tal condições, no mercado de Londres, o petróleo Brent do Mar do Norte subiu 2,31 dólares e ficou cotado nesta segunda-feira a 56,64 o barril. No início da sessão chegou aos 57,89 dólares, sua cota mais alta desde julho de 2015.
O preço do tipo Brent registra uma alta de 50 por cento em relação ao mesmo período de 2015, seu maior aumento interanual desde setembro de 2011, apontam especialistas.
Por sua vez, o combustível estadunidense West Texas Intermediate subiu 2,37 dólares e está sendo vendido a 53,87 dólares o tonel.