Agora as centenas de milhares de manifestantes pedem em mobilizaçons massivas por todo o país a renúncia do governo presidido por Klaus Iohannis, do Partido Nacional Liberal, no poder desde 2014 graças a umha aliança cristá-liberal frente à social-democracia, numhas eleiçons com 60% de abstençons.
Se bem manifestou a sua preocupaçom, Iohannis afirma que "a situaçom económica é boa", denunciando as mobilizaçons como sendo "umha tentativa de minar a atividade do governo e de desestabilizar o estado de direito".
Mais de 3 mil políticos e funcionários públicos estám em prisom na Roménia desde 2010, incluindo um ex-primeiro ministro (Adrian Nastase). O decreto do primeiro-ministro social-democrata Sorin Grindeanu pretendia esvaziar as cadeias deixando os corruptos em liberdade, contando com a cumplicidade do presidente. O decreto chegou quando o líder do partido social-democrata no poder, Liviu Dgnea, estava a ser investigado por crimes de corrupçom e eliminaria a penalidade dos delitos de abuso de poder e corrupçom se a quantia do dano fosse menor de 44.000 euros, num país onde o salário médio é de 460 euros.
Apesar das cedências do governo, as massas continuam nas ruas de diversas cidades, com destaque para a capital.