"A presença do presidente no lançamento é uma clara advertência contra as repetidas provocações da Coreia do Norte", disse aos jornalistas o porta-voz do presidente, Park Soo-hyun.
O Hyunmoo 2, com uma autonomia de 800 quilômetros (o que é suficiente para alcançar qualquer parte da Coreia do Norte) foi lançado do campo de testes da Agência para o Desenvolvimento da Defesa, 200 quilômetros a sudoeste de Seul.
Em 22 de junho foi informado que a Coreia do Norte testou um novo motor de foguete que poderá ser instalado em um míssil balístico intercontinental. Ao mesmo tempo, Moon Jae-in advertiu que Pyongyang obteria "em um futuro próximo" a tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de alcançar o território continental dos EUA, e para impedi-lo apelou a impor sanções "suficientemente fortes".
No início de junho, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que amplia as sanções impostas contra a Coreia do Norte devido ao lançamento de mísseis. A lista das sanções inclui várias pessoas físicas e entidades jurídicas: tropas de mísseis, empresas comerciais e bancos.
Apesar das proibições da ONU, Pyongyang já realizou nove testes de mísseis balísticos desde o início do ano.