Em particular, os militares do país árabe acharam mísseis TOW (míssil antitanque) de fabricação norte-americana. Além disso, os efetivos encontraram mísseis terra-ar.
Neste sentido, a Reuters indica que se trata de uma das primeiras evidências da presença de armas deste tipo nas mãos dos radicais na Síria.
Os armazéns em questão estavam localizados nas posições da Frente al-Nusra (organização terrorista, proibida na Rússia). As tropas libanesas tiveram acesso aos armazéns após a expulsão dos terroristas da região fronteiriça com o Líbano após uma intensa ofensiva do movimento xiita libanês Hezbollah, segundo a Reuters.
Não é a primeira vez que aparece armamento militar norte-americano nas mãos dos grupos armados envolvidos no conflito na Síria. As armas dos EUA foram encontradas em grandes quantidades em Aleppo após a expulsão dos radicais desta cidade.
Além disso, os mísseis TOW de produção norte-americano surgem em vários de vídeos provenientes da Síria em que os terroristas os usam para atacar tanques sírios.
No dia 16 de agosto, também o vice-chanceler sírio, Faisal Mekdad, declarou que a origem das substâncias tóxicas encontradas nos arsenais terroristas em Aleppo e nos subúrbios orientais de Damasco indicam que elas foram fornecidas pelos EUA e pelo Reino Unido.
O representante da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, sugeriu que as denúncias da Síria sobre a suposta participação de empresas britânicas e norte-americanas nos fornecimentos de substâncias tóxicas para um dos lados do conflito sírio devem ser investigadas.