A paralisação avançada por vários sindicatos do sector foi a resposta dos trabalhadores à decisão da administração, que impôs um aumento salarial de 1% para 2018. O valor em causa foi amplamente rejeitado nas negociações e classificado como «uma esmola».
A reivindicação dos trabalhadores é de um aumento geral de 6%. Apontam para os bons resultados financeiros da empresa, alcançados com os seus sacrifícios, e afirmam que o aumento proposto não compensa a subida da inflação nem recupera os salários congelados desde 2011.
Perante isto, a administração mantém-se intransigente e já veio desvalorizar o impacto da greve. No entanto, aconselhou os passageiros a adiar as viagens e reconheceu eventuais atrasos e perturbações, especialmente nos voos de longa distância. Metade destes voos estão suprimidos, sendo que na pequena e média distãncia também existem supressões significativas.
Além da paralisação, os trabalhadores da região de Paris realizaram durante a manhã uma concentração junto à sede da empresa. Em 2017, o grupo Air France-KLM obteve um aumento de 47% nos lucros operacionais, num total de 1488 milhões de euros, sendo que 588 milhões estão destinados à parte francesa.