A cifra de mortos pode aumentar na medida que numerosos feridos que recebem atenção hospitalar se encontram em estado grave, precisaram as fontes.
Como consequência das agressões aéreas da Coalizão, na última segunda-feira 29 civis morreram nos povoados de Al-Shaafah e Dahret Alouni, no próprio território de Deir Ezzor, a cerca de 460 quilômetros ao norte de Damasco.
Anteriormente, no dia 20 deste mês, outros 16 moradores morreram em um semelhante massacre cometido pela Coalizão contra o povoado de Bahra, no campo oriental de Deir Ezzor.
Diante dos abusos cometidos pela aviação estadunidense contra a população civil síria, incluindo crianças e mulheres, com seus frequentes bombardeios, as autoridades de Damasco reiteraram ontem sua denúncia por esses crimes contra a Coalizão.
Em cartas enviadas à secretaria das Nações Unidas e seu Conselho de Segurança, a chancelaria síria exigiu que esse organismo mundial condene e impeça os violadores ataques da aviação de guerra da aliança internacional, que entrou e permanece de forma ilegal no território sírio desde 2015, o qual viola a soberania deste país árabe.
O governo sírio exigiu reiteradamente também que os mais de dois mil soldados dos Estados Unidos infiltrados no norte do país e na base militar norte-americana de Al-Tanf, ao sul, abandonem este território árabe.