De acordo com um comunicado, a companhia aérea francesa só poderá assegurar 70 por cento dos voos longos, 55 por cento dos de média distância, e 80 por cento das viagens curtas.
Isso se deve à adesão à greve de 31,1 por cento dos pilotos, 22,4 por cento do pessoal de cabine e 13,8 por cento dos trabalhadores em terra.
O principal sindicato de pilotos recusou ontem a mais recente proposta de aumento salarial realizada pela direção da Air France para pôr fim à mobilização.
Em declarações à emissora France Inter, o líder do Sindicato Nacional de Pilotos de Linha, Philippe Evain, qualificou de inaceitável a proposta dos diretores, consistente em aumentar os salários imediatamente em dois por cento, e progressivamente chegar até cinco por cento nos próximos três anos.
Depois de mostrar a rejeição a essa proposta, Evain alertou que 'a greve não só será mantida, como também poderá se intensificar'.
O movimento de protesto começou em fevereiro para reivindicar um aumento das remunerações em seis por cento, o que consideram justo tendo em consideração que desde 2011 os salários estão congelados por causa da crise.
Nas últimas semanas, os sindicatos organizaram um total de oito jornadas de paralisação nas quais a companhia teve que suspender numerosos voos, com um custo superior aos 170 milhões de euros, de acordo com as cifras mais recentes.
Para a próxima semana já estão convocados novos dias de greve, em 23 e 24 de abril.