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Diário Liberdade
Segunda, 23 Abril 2018 12:49 Última modificação em Domingo, 29 Abril 2018 21:09

Bombardeamentos sauditas no Iémen provocam duas dezenas de vítimas

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País: Iémen / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: Abril Abril

Um ataque aéreo saudita tirou a vida a 20 pessoas na província de Ta'izz. Também na sexta-feira, o movimento Ansarullah lançou um míssil balístico contra um aeroporto no Sudoeste da Arábia Saudita.

O ataque levado a cabo esta sexta-feira à tarde pela aviação saudita no distrito de Mawza, na província de Ta'izz (Sudoeste do país), provocou 20 mortos, segundo refere a cadeia de TV iemenita Al-Masirah, citada pela PressTV. Outras fontes apontam para 18 vítimas mortais, sublinhando ainda a existência de vários feridos.

Como represália pela campanha militar saudita contra o Iémen, que conta com o apoio de Washington e Londres, as forças do movimento Ansarullah dispararam um míssil balístico de fabrico doméstico contra o Aeroporto Regional de Jizan, localizado no Sudoeste da Arábia Saudita, junto à fronteira com Iémen.

Fontes militares iemenitas revelaram à Al-Masirah que o míssil Badr-1, um modelo recente, estreado pelo movimento popular iemenita em Março, «atingiu o alvo com grande precisão».

O disparo do míssil foi confirmado pelas autoridades sauditas, mas garantindo que as suas defesas anti-aéreas interceptaram o projéctil lançado em direcção a Jizan, informa a HispanTV.

Situação «catastrófica»
A Arábia Saudita lidera uma campanha militar com altos custos económicos contra o seu vizinho do sul na Península Arábica há mais de três anos (desde Março de 2015), sem ter atingido as metas que declarou querer alcançar: esmagar a resistência do movimento popular Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade.

A campanha militar já provocou mais de 10 mil mortos no Iémen, destruiu uma parte significativa das suas infra-estruturas e está na origem de uma situação humanitária que as Nações Unidas classificam como «catastrófica».

Numa sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que teve lugar a 27 de Fevereiro, responsáveis do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês) alertaram para a situação que se vive no país árabe ao cabo de três anos de conflito, nomeadamente para «a ameaça crescente da fome e da cólera».

Os responsáveis da organização precisaram que 22,2 milhões de pessoas necessitam de ajuda alimentar e que 8,4 milhões são severamente afectadas pela fome. Desde Abril do ano passado, acrescentaram, uma epidemia de cólera infectou 1,1 milhões de pessoas e matou mais de 2200, num país também afectado por um surto de difteria.

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