Em entrevista concedida ao jornal grego Kathimerini, o governante denunciou que Síria luta atualmente contra outro tipo de terrorista, e são os exércitos da Turquia, Estados Unidos e Arábia Saudita.
Informou que primeiro o exército combate os extremistas islâmicos armados e quando recupera o controle de mais áreas no território nacional 'é necessário combater qualquer agressor e qualquer exército, seja francês, turco ou qualquer outro'. Avaliou, nesse sentido, que todos esses organismos serão tratados como inimigos porque entraram na Síria ilegalmente, sem o consentimento do Governo.
Ao referir-se aos pilares fundamentais da política do Estado sírio neste período de guerra, o chefe de Estado assegurou que esses eixos são a luta contra o terrorismo e a resposta a iniciativas políticas apresentadas por diversos atores, tanto dentro como fora deste país.
Inclui também, precisou, o avanço nas reconciliações nos diversos territórios mediante o diálogo inclusivo com todos, incluídos os grupos armados.
Nos últimos tempos, as tropas governamentais conseguiram notáveis vitórias no combate aos agrupamentos extremistas, patrocinados por países ocidentais e da região do Oriente Médio, que tornaram possível a libertação de mais de 70 por cento do território nacional.