O número de vítimas mortais nom tem deixado de crescer desde que na noite da quinta-feira se confirmou o ataque de um grande camiom contra a multidom que comemorava o 14 de julho em Nice, cidade turística da costa mediterránica francesa de uns 350 mil habitantes.
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Em pleno feriado nacional e coincidindo com o dia em que se comemora a Queda da Bastilha, início da Revoluçom francesa de 1789, assistimos ao que parece ser um novo ataque do Estado Islámico em território francês, quando se esperava que Hollande anunciasse o fim do estado de exceçom que vigora desde os ataques anteriores, em fins de 2015. Ao invés, o presidente francês anunciou na tv que irá prolongá-lo por mais 3 meses, mantendo a proibiçom de manifestaçons e outras restriçons dos direitos civis, além da continuidade da presença de 10 mil militares mobilizados por todo o país, com a ressalva de que, na altura de redigirmos estas linhas, nom houvo ainda reivindicaçom do atentado em Nice.
O ataque aconteceu no Passeio dos Ingleses, no centro da cidade em que o partido de extrema-direita Frente Nacional tem mais votos e, ao mesmo tempo, de recente incorporaçom à soberania francesa (1860), umha vez que se trata de umha regiom originariamente italiana e lugar de nascença do patriota italiano Giuseppe Garibaldi.
O motorista, de 31 anos, tinha nacionalidade francesa e tunesina e conduzia um camiom que tinha sido alugado dias antes na mesma regiom. Foi finalmente morto a tiros pola polícia, que informou de que ia armado. O pánico estendeu-se polo centro a cidade, cuja avenida marginal ficou cheia de cadáveres.
O atentado acontece nom só num dia de festa nacional, mas no meio da celebraçom do Tour de França, a mais conhecida corrida ciclista profissional, e 8 meses depois da morte de 137 pessoas numha série de ataques com fusis de assalto em Paris realizada polo mesmo grupo terrorista sírio-iraquiano, sob suspeita de ter sido criado e financiado polas ditaduras da regiom e polo imperialismo ocidental.
Enquanto Hollande prometia novos ataques contra as posiçons do ISIS na Síria e Iraque, a líder da extrema-direita Marine Le Pen, beneficiária eleitoral dos ataques integristas, reclamou que "comece a luita contra o fundamentalismo do ISIS".