Segundo relatório publicado nesta quarta-feira (27) pela Texas Justice Initiative, 68% morreram em presídios, 16% morreram enquanto estavam sendo presos e outros 16% faleceram em cadeias federais ou municipais.
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Também 70% das mortes ocorreram por causas naturais, 11% por suicídio, 8% por “homicídios justificáveis” e outros 8% por drogas e álcool, ferimentos acidentais ou outros motivos, informa a RT.
“Homicídios justificáveis” foram a causa de 34% das mortes não naturais dos latinos, enquanto essa porcentagem é de 30% para negros. Por outro lado, metade das mortes por causas não naturais dos brancos foi resultado de suicídio. Os brancos representam 42% dessa população morta sob custódia no estado, com 30% de negros e 28% de latinos.
O Texas é criticado por ser um estado que oferece poucas informações exatas sobre a causa da morte de presidiários.
Segundo o site The Grio, o estado possui um índice de 648 presos por 100.000 habitantes, média maior do que as outras regiões dos EUA, excetuando o sul.
O país é detentor da maior população carcerária do mundo. Segundo o ICPS (Instituto Internacional para Estudos Prisionais), o número de presos no país era de 2,2 milhões em 2015.