“A Síria enfrenta uma campanha de mentiras desde o início da guerra”, declarou o presidente à emissora de televisão dinamarquesa TV 2.
“Não nego que possa haver erros cometidos por uma pessoa, já que os erros sempre se produzem”, admitiu. No entanto, “os erros se cometem em qualquer guerra e é absolutamente incorreto dizer que nosso objetivo como governo é dar ordens para a destruição de hospitais e escolas ou o assassinato de civis”, completou.
“Como poderia permanecer como presidente durante seis anos se fosse verdade o que dizem, de que eu mato os sírios e destruo os hospitais, e ao mesmo tempo enfrento grandes potências no mundo e todo o petrodólar”, questionou. “Não sou um super homem, se não contasse com o apoio do povo não estaria aqui agora.”
Além das manipulações midiáticas, Assad denunciou a submissão dos governos europeus aos ditames de Washington. “Desde o início da invasão do Iraque, em 2003, toda a Europa está ausente do mapa político. Os governos europeus têm seguidos os EUA, não se atrevem a seguir uma via política independente”, comentou.
O presidente sírio, entretanto, fez questão de sublinhar que os povos da Europa não se alinham a essas políticas e não são inimigos do povo e do governo sírio.