«A crise consiste no facto de que o velho morre e o novo não pode nascer: neste interregno verificam-se os mais variados sintomas mórbidos.» Da cela onde, há 80 anos, viria a morrer, Gramsci descrevia os nossos tempos com sibilina precisão.
No contexto da comemoração mundial da Semana do Detento-Desaparecido, se destaca a necessidade da Colômbia avançar hoje na busca de mais de 120 mil desaparecidos.
O Sindicato dos Jornalistas e a União dos Resistentes Antifascistas Portugueses apresentaram queixa contra a promoção dada pela TVI ao fascismo luso. PCP chama ERC ao Parlamento.
A manifestación dese medo social é que teñen un calado social importante os discursos, sobreactuados en moitas ocasións, da extrema dereita, marcando incluso a axenda política das organizacións da esquerda.
Este importante texto foi publicado em 2015, mas não só não perdeu actualidade como está, se possível, mais actual ainda. A ameaça fascista surge em todos os continentes. E o elo que a une é a acção do imperialismo, apoiando e incentivando tudo o que existe de mais reaccionário, obscurantista e explorador à face da Terra.
Para um fascista ganhar a presidência de um país, milhões de fascistas são necessários, que em tempos de democracia acabam dando seu voto a um extremista de direita. Porque uma coisa é uma ditadura sangrenta e outra é que milhões de pessoas votem por um fascista e o tornem presidente.
Como um mal hereditário nas novas gerações se reproduz com facilidade porque são gerações desvalidas, deixadas à interpérie, carcomidas que, como bagaços, são lançadas às urnas, às ruas, à vida.
[Clara Zetkin, tradução de Gabriel Landi Fazzio] A revolucionária alemã analisou, já em 1923, o surgimento do fascismo.
[Ricardo M. Santos] A ascensão da extrema-direita, seja na sua vertente fascista ou neonazi, acontece um função de circunstâncias sociais e económicas específicas, que o capitalismo alimenta através das suas crises cíclicas.
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