No entanto, foram as pessoas que estão em situação de doença prolongada, pessoas que tiveram acidentes ao serviço da empresa, grávidas de risco, pessoas a fazer tratamentos oncológicos e dirigentes sindicais que foram escolhidos para o processo de rescisão.
Os trabalhadores, incluindo o sindicato e a comissão de trabalhadores, foram apanhados de surpresa e dizem que o processo é inaceitável.
Lembremo-nos que o governo do PSD/CDS vendeu os CTT em 2014 e que antes limparam a empresa para que apenas fosse vendido a parte que dava lucro, não se preocupando com as pessoas que precisavam de receber o seu correio. Entre só em 2013 fecharam pelo menos 60 estações de correios, mas o total de encerramentos entre o ano 2000 e 2014 ascendeu aos 411. No mesmo período o número de trabalhadores da empresa diminuiu 16,8%. E, ainda por cima, os CTT foram vendidos com a permissão de atuarem como banco.
Em contrapartida, o serviço de correios dos CTT piorou muito desde a privatização.
Agora observam-se também ataques aos trabalhadores da empresa.