O presidente da Associação Sistema Terrestre Sustentável, Francisco Ferreira, afirmou que"as quatro razões ou palavras que escolhemos são sinónimo daquilo que este processo de continuação de funcionamento da central nuclear de Almaraz para nós significa".
Para o dirigente daquela associação, "é fundamental apresentar junto das autoridades espanholas" a posição de vários grupos, incluindo os ambientalistas, "para que todos percebam no que consiste este episódio entre dois países que se deveriam dar bem, mas que, em relação à central de Almaraz, têm um profundo desacordo".
Almaraz: um risco crescente
Refira-se que vários movimentos cívicos e ambientalistas portugueses e espanhóis marcaram para quinta-feira uma concentração ,em Lisboa, contra a construção de um novo armazém para resíduos nucleares e a continuação do funcionamento da central, além de 2020.
"Face a estas quatro palavras - risco, mentira, ilegalidade e desrespeito -", a Zero apela a que "haja uma grande participação das pessoas que não querem ver continuar uma ameaça de um risco crescente causado pela central nuclear de Almaraz".
Relembre-se que a central nuclear de Almaraz é a que se situa mais próximo de Portugal – a cerca de 100 quilómetros da fronteira e, por essa razão, a Zero espera que Espanha tenha uma “postura diferente e também outra atitude no que diz respeito ao seu programa nuclear escolhendo caminhos mais sustentáveis do ponto de vista energético”.