«Estive a trabalhar na Loja da Ikea em Loures e partilho o meu contributo para que se saiba o que a Direção e chefias faziam nas lojas da Ikea em Portugal.
Enquanto trabalhei na Ikea fiz vários amigos nas várias lojas e o sentimento era generalizado.
Falta de confiança na Direção, falta de transparência e honestidade nos Recursos Humanos e más práticas das chefias, sentimentos partilhados por muitos dos que trabalham e já trabalharam na Ikea.
Eu tive, um chefe de Customer Relations que apoiava e desenvolvia quem era seu amigo ou dizia a tudo que sim. O mesmo se passava com o Chefe, o Sr. H. com quem as oportunidades eram dadas aos que eram seus amigos ou preferidos, não existia igualdade. Falavam muito que ele era ajudado pelo seu amigo de Alfragide.
A direção e Service Office sabiam destas situações mas preferiam encobrir e dizer que eram bons chefes, porque na Ikea os Valores deixaram de fazer sentido.
Mas as más situações estendiam-se a outros departamentos, desde IF; Logística; Vendas; Comin e mesmo Recursos Humanos, onde as queixas eram muitas.
Os colaboradores não eram respeitados, o ambiente era inseguro pois as pessoas não eram ouvidas e imperava o medo e a perseguição, as desigualdades eram muitas: desde aumentos para alguns onde existia uma discriminação salarial; vagas que já se sabia quem as ia ocupar; apoio de chefes ao darem as perguntas e resposta para alguns colaboradores se candidatavam a vagas; avaliações consoantes as predilecção e horários que não permitiam conciliar a vida pessoal e profissional, constantemente alterados para alguns e cada vez se fazia mais horas de trabalho e a empresa queria sempre mais e mais.
Os colaboradores eram depois da sua saída várias vezes contactados, para pedidas constantes de alteração de horários; mudanças de folgas e eram criados grupos de redes nos telemóveis para partilhar informações sobre o trabalho.
Chefes chegavam a não cumprir a legislação laboral.
Os colaboradores, muitos não eram bem integrados porque não faziam parte dos grupos criados e muitos chefes proibiam os mesmos de se candidatarem a vagas. A muitos colaboradores não eram dadas oportunidades e faziam de tudo para que os mesmos fossem embora da empresa, existiam um certo assédio. Mas em oposto os chefes aos queridos/as incentivavam a candidatar-se às vagas e até davam as perguntas. Na Ikea era tudo pela cunha e relacionamentos, assistia-se a familiares no mesmo Departamento; desde mulher e marido; filhos, primos, namorados; grupos de amizades e interesses e depois para os cargos maiores a maioria vinha de fora, eram sempre conhecidos de algum dos chefes.
A maioria não era reconhecida nem respeitada.
Os chefes eram convencidos, inflexíveis e indesejáveis, era uma opinião muito generalizada.
Quem estava no Departamento de Recursos Humanos, principalmente o responsável/a de RH não se interessava pelas pessoas não tinham valores humanísticos. A cultura que era praticada na Ikea era desonesta, fechada e não transparente.
Existia os padrinhos e a cunha. O Sr. A. é um bom exemplo disto, tinha más práticas, ganhava rios de dinheiro para ele e família e amigos e continuava no poder. Outro nome de falta de valores Sr. P.
O chefe/a de Segurança também tinham más práticas e executavam vigilâncias abusivas. Mas muitos mais nomes existem.
A Ikea em Portugal não respeitava os acordos globais e excluía as pessoas que partilhassem a suas ideias, que falassem sobre os problemas e o ambiente era de oportunidades desiguais, falta de desenvolvimento profissional.
Na Ikea em Portugal vivia-se um ambiente de stress e desigualdades.
A questão que coloco à Direção: Vós sabeis mas continuam a mentir porquê?
O CEO conhecia as várias situações mas desvaloriza-as e assegura que nada se passa. O mesmo fazia as direções da Ikea em Portugal que garantiam que as leis eram seguidas e que todos estavam satisfeitos. A Ikea sempre tentou através dos benefícios que dá esconder o outro lado negativo.»