Mas lá foi defendendo o uso de trabalho temporário no Estado: “e aquele em que é mais é na Saúde, designadamente com recurso a enfermeiros e médicos por necessidades específicas e não repetíveis”. No entanto, muitas vezes estas funções não são “específicas e não repetíveis”, como o exemplo de centenas de médicos que fazem bancos nos hospitais através de ETT’s quando até há poucos anos eram contratados para a mesma função, no mesmo local, diretamente pelos hospitais.
Vitalino Canas nesta entrevista ao Expresso faz render o salário que as Empresas de Trabalho Temporário lhe pagam, defendendo a necessidade do trabalho temporário tanto no sector público, como no sector privado dizendo que “é a vida”.