A decisão foi proferida após a mulher perder a última apelação do caso. Ela, que pode enfrentar uma condenação de quatro anos pelo crime, foi integrante de um programa secreto da CIA que sequestrava suspeitos de terrorismo e os levava a outros países para serem interrogados.
A maioria dos seus colegas deixou a Europa em 2009, quando o caso ainda não tinha sido julgado. Em resposta, a procuradoria italiana emitiu mandatos de prisão válidos em todos os 28 países da União Europeia.
Com dupla cidadania portuguesa e americana, a ex-agente foi a única a permanecer no continente e foi detida em outubro de 2015 no aeroporto de Lisboa.
De acordo com a defesa de Sabrina, ela deve ser enviada de Porto para a Itália nos próximos dias. Nenhuma autoridade americana se manifestou sobre o veredito até o momento.
Sabrina de Sousa, de 60 anos, nascida em Goa, na Índia, com dupla nacionalidade (norte-americana e portuguesa), foi condenada à revelia, em Itália, a cinco anos de prisão por envolvimento no rapto do egípcio e radical islâmico Abu Omar, ocorrido em 2003, em Milão.