O Museu da Língua Portuguesa que vai ser criado em Bragança terá um financiamento importante, em parte obtido de fundos comunitários, segundo a Associação Promotora do Museu, entidade fundada em 2014 e composta pola Academia de Ciências, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a Câmara Municipal.
Os antigos Silos da EPAC na cidade, que pertencem ao IPB, serám cedidos para acolher o primeiro espaço museístico dedicado à nossa língua na Europa. A empreitada está orçada em 3,5 milhons de euros, segundo fontes oficiais, mas o projecto nom está ainda fechado.
Prevê-se que, além do português, também a outra língua oficial da República Portuguesa, o mirandês, tenha um lugar no Museu, que será o segundo existente no mundo com a língua galega como protagonista, depois do existente na Estação da Luz de São Paulo, considerado o primeiro museu mundial dedicado monograficamente a umha língua.
Para a Cámara de Bragança, o projeto é ambicioso, supondo o "maior investimento dos próximos anos" no concelho, segundo o presidente da Cámara, Hernâni Dias.
O museu fai parte do "Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano" (PEDU) de Bragança, apresentado publicamente na passada terça-feira, e que inclui projetos e intervençons de valor superior a 25 milhons de euros, 16 dos quais assegurados por fundos da UE.
É previsível que, tendo como localizaçom geográfica o berço histórico galaico da língua comum, a Galiza e o seu papel fundante tenha presença expressiva no Museu, para além do espalhamento mundial protagonizado pola expansom colonial portuguesa.
Com informaçons do Observatório da Língua Portuguesa.