Antes da manifestação, teve lugar uma concentração no Paseo de Cánovas. No local, onde se encontrava uma exposição antinuclear e bancas de informação, artesanato, pintura para crianças, e ateliers de contose teatro, ouviram-se intervenções de organizações do Estado Espanhol e de Portugal e vários concertos.
As e os manifestantes entoaram "Chernobyl, Almaraz, Fukushima nunca mais" e "Fechar Almaraz por um Tejo vivo" enquanto percorreram as ruas de Cáceres até chegarem à Praça Mayor, onde foi lido um manifesto pelo encerramento da central nuclear.
Pedro Soares, que preside à Comissão de Meio Ambiente, Ordenação do Território, Descentralização e Desenvolvimento Local da Assembleia da República, lembrou que "o Governo de Portugal aprovou por unanimidade uma moção para pedir ao Governo Espanhol que feche Almaraz o quanto antes”.Segundo o deputado do Bloco, "caso ocorra um acidente, afetará também Portugal, e o Tejo será o seu veículo, pelo que é um problema dos dois países”.
Uma das coordenadoras do Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), Paca Blanco, assinalou que a central "já superou a sua vida útil com mais de 30 anos e após uma primeira ampliação, há-que impedir uma segunda".
Segundo o MIA, “as energias renováveis são suficientes para manter o fornecimento e só se está a favorecer as companhias elétricas com a manutenção de Almaraz".
Com informações de Esquerda.net