Esta publicação permite que a 1 de julho de 2016 se volte ao que acontecia antes da entrada da troika em Portugal e antes do governo de Passos Coelho e Paulo Portas terem aumentado o horário de trabalho em 5 horas semanais para o setor público sem pagamento dessas horas adicionais e sem qualquer estudo de impacto.
Esta lei foi aprovada pelo PS, BE, PCP, PEV e PAN. PSD e CDS-PP voltaram a votar contra.
Trabalhar menos horas num momento de crise económica e social quer dizer um investimento claro no emprego e na dinamização económica do país distribuindo o emprego e, logo, a riqueza por mais pessoas.
Assim, se este passo no caminho da modernidade foi dado no público é necessário que o mesmo aconteça no privado e que o país se prepare para esse salto. Nas últimas décadas a produtividade aumentou exponencialmente, principalmente devido a introdução das novas técnologias no processo produtivo, mas infelizmente ainda se trabalha o mesmo número de horas de há um século atrás, o que muito contribui para o desemprego estrutural que observamos hoje.
O Estado dá então o exemplo, mas é necessário avançar no mesmo sentido no setor privado.